quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Sacanas sem Lei


Avaliação: 8/10


These are the Basterds, ever heard of us?


Após ter aguardado demasiado tempo, e quando já não acreditava que ia ver este filme no cinema, heis que os meus amigos que ainda não tinham visto o filme, tiveram a excelente ideia de o irmos ver a uma segunda feira à noite.


Antes demais, é com alegria que vos informo que ainda existem cinemas que praticam preço reduzido à segunda feira :) Assim, ainda é possível, no Campo Pequeno, assistir a filmes pelo preço de 4,50 euros (creio que o Corte Inglès também aplica um preço reduzido durante a semana, mas não sei qual).


Assim, ainda é possível ter acesso a entretenimento gastando menos de 5 euros.


Portanto, segunda feira lá fui com um grupo de amigos assistir ao filme que toda a gente fala.


Sacanas sem lei é o último filme de Quentin Tarantino (À prova de morte, Kill Bill, ...), que conta com vários actores conhecidos apenas nos seus países de origem (Mélanie Laurent, Christoph Waltz, Daniel Brühl), e com vários actores internacionalmente conhecidos (Brad Pitt, Diane Kruger, Eli Roth, Mike Meyers).


O filme retrata a história de um grupo de judeus que matam nazis tirando-lhes o escalpe, o qual guardam como troféus.


Os Sacanas acabam por, inadvertidamente, se envolver no mesmo esquema para matar nazis que uma judia disfarçada de parisiense, dona de uma sala de cinema.


Escusado será dizer que, tratando-se de um filme de Tarantino, existem vários mortos, vários litros de sangue, um desrespeito total por factos históricos, e um final que não lembra a ninguém.


Excelente desempenho de Brad Pitt.

Boneca de Luxo (Breakfast at Tiffany's)


Avaliação: 8/10


We belong to nobody, and nobody belongs to us. We don't even belong to each other


Muito recentemente li o livro "Breakfast at Tiffany's" de Truman Capote. Trata-se de um livro pequeno, de leitura rápida e interessante.


Gostei muito do livro, e por essa razão decidi ver o filme (um clássico do cinema).


Com Audrey Hepburn a desempenhar o papel de Holly, e George Peppard a representar Paul, o filme consegue ser extremamente fiel ao livro, com excepção do final. Esta falha perdoa-se se pensarmos que o filme foi realizado em inícios dos anos 60, por isso tinha necessariamente que ter um final feliz.


A história é absolutamente fantástica: um escritor sem inspiração vai viver num prédio e conhece Holly, a sua vizinha irreverente. Holly é uma acompanhante de luxo que sempre que precisa de um momento de paz e serenidade vai ver as montras da loja Tiffany.


Paul, o escritor, apaixona-se por Holly e esta, em certa medida, corresponde, mesmo sabendo que Paul não lhe possibilita o casamente rico e de sonho para o qual sempre trabalhou.


Desempenho fenomenal dos actores vestidos com roupas lindíssimas de um estilo clássico que actualmente já ninguém tem.


Este tornou-se um dos meus filmes favoritos.

The final destination (4)


Avaliação: 4/10


If I am going to die, then I am going to make the most out of every moment I have left.


O facto de eu ter assistido este filme revela, à partida, que eu sou uma mulher perseverante.


Adorei o primeiro Final Destination, a ideia era inovadora, um grupo de jovens que escapa da morte quando um rapaz prevê um acidente. A morte, não contente, persegue os jovens matando-os pela ordem exacta em que deveriam ter morrido no acidente.


Este primeiro filme foi fantástico para o género!


Depois deste veio a sequela, já não tão boa quanto o primeiro filme porque agora já não existia o factor novidade. Depois veio o terceiro, já passados alguns anos, e veio reavivar na memória a lembrança do quão bom era o primeiro filme e quão maus foram os seguintes.


Pois bem, a crise em Hollywood faz destas coisas, e temos hoje o quarto filme em exibição. Mas agora com uma novidade tecnológica fantástica: 3D!!!!


Não se deixem enganar, o 3D não inibe o facto de o filme continuar a explorar a velhinha história do primeiro filme.


Passemos então ao relato da história: um grupo de amigos vai assistir a uma corrida de automóveis. Um deles, Nick (Bobby Campo) prevê um acidente e a morte de todos os que assistem à corrida. Num ataque de pânico consegue tirar os amigos e mais uns quantos da plataforma em que se encontram. Posteriormente, celebrando a vida como se tivessem sido abençoados com uma segunda oportunidade na vida, descobrem que a morte se encontra a persegui-los um a um, pela ordem que deveriam ter morrido no acidente.


Ora bem, vale a pena ir ver este filme ao cinema pelo 3D mas, se quiserem esperar, parece-me que de futuro todos os filmes serão em 3D.


Numa época em que a pirataria está ao alcance de qualquer um, os grandes produtores e distribuidores finalmente perceberam que a solução não passa por um combate feroz à pirataria, mas antes para tornar o cinema numa experiência, evitando deste modo que ir ao cinema seja meramente ir a uma sala na qual é dada permissão à audiência que veja um filme em contrapartida de um pagamento.


Eu sou contra a pirataria, pois acredito que todos têm o direito de ver o seu trabalho remunerado, mas quando a qualidade dos cinemas (e dos filmes) descia sem existir qualquer preocupação das produtoras (pois as pessoas continuavam a ir ao cinema), creio que a pirataria acabou por assumir um papel de veículo de revolta de todos aqueles que gostam de bom cinema e que não estavam dispostos a pagar pelo mau. Deste modo, foi uma forma de as produtoras serem obrigadas a "ouvir" o que o público tinha a dizer, e agora sim, estão empenhados em satisfazer os seus clientes.


Esperemos que dure ;)

sábado, 19 de setembro de 2009

Push - Os Poderosos


Avaliação: 7/10


There are special people in this world. We don't ask to be special. We're just born this way.


Hoje escrevo sobre um filme que ainda se encontra no cinema.


Push é um filme sobre heróis, sobre seres humanos que, de algum modo, adquiriram capacidades extraordinárias como mover objectos com a mente, ou conseguir desenhar no papel o que vi acontecer no futuro.


Para impedir determinado futuro de acontecer, Nick Gant (Chris Evans) e Cassie Holmes (Dakota Fanning) unem-se na missão de encontrar e proteger Kira Hudson (Camilla Belle), usando as suas capacidades extraordinárias para fugir dos maus da fita, seres humanos igualmente com capacidades.


A ideia do filme é engraçada, mas pouco original. De facto, os fãs deste tipo de história por certo conhecem (e mais que certo deliraram com a primeira temporada) a série de TV "Heroes" (TVI e FOX), igualmente sobre seres humanos com capacidades, mas com uma história muito mais complexa, interessante e, principalmente, cativante.


Mas, na falta de filmes de super-heróis no cinema, vale a pena assistir a este filme, mais que não seja para nos relembrar de um género de filme que gostamos (para quem gosta de histórias de super-heróis, claro).

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Ponto de Mira


Avaliação: 6/10


Quote: "Since 9/11, more than 4.500 people have been killed in the rising tide of global terror"


Num destes fins de semana fui ao videoclube alugar um filme que há muito que eu queria ter visto mas que, por variadas razões, nunca tinha visto.


Mas, agora que stou novamente a ganhar controlo sobre a minha vida, e a voltar a ter alguns dos hábitos saudáveis que eu tinha no passado mas que havia perdido, voltei a ir uma vez por semana ao cinema e a assistir a, pelo menos, um filme em casa, por semana (sem influenciar o resto da minha vida social, claro!).


Tinha visto o trailler deste filme no cinema e desde essa altura tinha o desejo de ver este filme.


A história é a seguite: o Presidente dos Estados Unidos vai ter uma aparição pública na praça de Salamanca (que, para quem não saiba, localiza-se em Espanha) no âmbito de uma cimeira mundial contra o terrorismo.


Nesta aparição pública, o Presidente é alvo de um atentado, sendo disparados dois tiros contra ele e existindo uma explosão na praça.


Até aqui, a história não apresenta nenhuma novidade. A verdadeira inovação reside no facto de o realizador optar por contar a história a conta-gotas através da visão de vários personagens (uma jornalista, um segurança, um terrorista, um turista, o Presidente, um polícia).


Esta forma de narração tinha um elevado potencial de proporcionar uma experiência única e uma visão diferente sobre um determinado acontecimento. No entanto tal não aconteceu. Pese embora o realizador tivesse um diamante bruto na sua mão, ao invés de uma lapidação perfeita acabou por cometer um erro atroz.


O filme peca por estar sempre a voltar ao mesmo ponto de partida. As diferentes visões apresentadas deveriam limitar-se a acrescentar algo de novo à última visão demonstrada, mas o realizador optou por contar a mesma história e mostrar as mesmas imagens vezes sem conta até permitir que cada visão acrescentasse um pormenor à história.


Assim, ao fim do terceiro ponto de vista já nos perguntamos quando é que o tormento acaba.


O aspecto positivo é que, de facto, o fim torna-se interessante, pelo que vale mesmo a pena ver a última meia hora de película (quando já não existem flash backs).

domingo, 6 de setembro de 2009

As minhas adoráveis ex-namoradas


Avaliação: 5/10


Quote: Love is magic comfort food for the weak and uneducated!



Ultimamente tem-me apetecudi ver comédias românticas, e tenho tido sorte, pois este Verão os cinemas estiverem repletos delas.


Desta vez fui ver "As minhas adoráveis ex-namoradas".


Nesta película podemos ver Matthew McConaughey a interpretar o papel de um famosos fotógrafo, Connor Mead (nada a ver com a família Mead de Betty Feia, mas que nos faz logo lembrar da série - um nome muito mal pensado), um mulherengo cujo lema de vida é ir para a cama acompanhado e acordar sozinho.


Connor tem de regressar a casa onde cresceu para o casamento do seu irmão mais novo (Breckin Meyer) e onde reencontra a sua grande paixão de adolescente: Jenny Perotti (Jennifer Gardner), a única mulher que lhe partiu o coração.


Não acreditando no amor nem no casamento, Connor acaba por arruinar a cerimónia, sendo nessa altura visitado pelo fantasma do homem que o criou e tornou no que ele é hoje, o Uncle Wayne (Michael Douglas).


Wayne diz a Connor que ele vai ser visitado por três fantasmas: o das namoradas do passado, do presente e do futuro, sendo que ele vai ser forçado a experimentar algo que não experimenta há muito: sentir.


Assim, Connor vai descobrir o que o tornou naquilo que é, como as pessoas que o rodeia o vêem no presente, e o que o futuro lhe reserva.


O final, como podem calcular, será feliz.


Este filme não tem o intuito de divertir o espectador, por isso não devem esperar dar grandes gargalhas. O melhor: ver o Michael Douglas a interpretar um fantasma mulherengo.

A montanha enfeitiçada


Avaliação: 4/10


Embora este filme não seja uma novidade, hoje finalmente resolvi expressar a minha opinião sobre o mesmo.


A Montanha Enfeitiçada (Race to Witch Mountain no seu título original) é um filme da Disney com Dwayne Johnson (o que, sendo sarcástica, torna desde logo o filme promissor) e Carla Gugino (juro que não entendo esta actriz).


O filme retrata a história de dois extraterrestres adolescentes e muito loiros que aterram no Planeta Terra com a missão de encontrar o resultado de uma investigação realizada pelos pais e depois voltar para o seu planeta.


Sendo perseguidos por assassinos oriundos do seu Planeta de origem, e dado que o futuro da Terra depende do sucesso da sua missão, os dois adolescentes vão contar com a ajuda de Jack Bruno (Dwayne Johnson), um ex-criminoso que entretanto tenta ser um taxista honesta, e com a ajuda da Dra. Alex Friedman (Carla Gugino), uma cientista que ora é céptica, ora é sonhadora.


Sendo um filme da Disney encontra-se repleto de aventura e de uma banda sonora composta por vozes criadas "in the house", como sendo a música Fly on the Wall the Miley Cyrus (Hanna Montana) logo no início do filme.


Para as crianças pequenas (mesmo muito pequenas) este é um filme que proporciona uma hora e meia de entretenimento para eles, e de sossego para os pais.


Já os adultos que sejam obrigados a assistir, não esperem um bom filme, as personagens são insípidas e indefinidas, além de sofrerem de uma falta de personalidade que roça o doentio. Os adolescentes começam por ter uma atitude madura, uma linguagem complexa e demasiado adulta para o corpo que têm, e acabam abraçados aos adultos como se tivessem dez anos de idade. O taxista é um herói mauzão estereotipado que acaba vestido como se estivesse a passear na passadeira vermelha em noite de cerimónia dos Óscares. E a coitada da Carla Gugino (que acredito que só aceite estes papéis para ganhar algum dinheiro e poder curtir a vida) é obrigada a viver o papel de uma cientista indecisa entre ciência e sonhos).


Mas o filme não tem só aspectos negativos, o bom do filme é a fotografia. A Disney, nesse aspecto, é realmente muito boa naquilo que faz, o filme proporciona de facto excelentes imagens visuais.

domingo, 23 de agosto de 2009

Up - Altamente


Avaliação: 9/10


Quote: Sometimes, it's the boring stuff I remember the most"


Porque no Verão os filmes de animação proliferam, não podia deixar de ir ao cinema assistir a um filme deste género.


E heis mais um filme com a qualidade que a Pixar nos habituou e que, de filme para filme, nunca desilude.


Antes de mais quero referir que, pese embora este filme possa ser visto com tecnologia 3D, em Portugal tal apenas pode acontecer se o espectador quiser assistir à versão em Português. A versão original do filme, apenas apresentada em 3 salas de cinema em Lisboa, não pode ser vista em 3D. E quanto a esta questão desde já manifesto a minha insatisfação. O espectador não deveria ter de escolher entre ver a versão 3D ou ver a versão original de um filme! As salas de cinema deveriam proporcionar a mesma qualidade a qualquer público!


Em alguns cinemas (eu fui assistir ao El Corte Inglès), o filme é acompanhado de uma curta metragem, igualmente de animação, chamada "Parcialmente Nublado", a qual´está muito engraçada.


Up-Altamente começa por relatar a história da personagem principal, Carl, desde o momento da sua infância em que conhece Ellie, a mulher da sua vida, passando pelo momento em que ambos se casam, vivem uma vida plena completamente normal, e acabando com Ellie a morrer sem ter cumprido o seu grande sonho: construir uma casa nas cataratas do Paraíso.


Carl, com 78 anos, confrontado por homens de negócios frios que querem destruir a sua casa para construir um condomínio, e perante a ameaça de ter que ir morar num lar de idosos, decide atar vários balões à sua casa e, assim, voar até à América do Sul, e deste modo cumprir o sonho de Ellie.


Consigo, Carl leva Russel, um jovem explorador que precisa de ajudar um idoso para ganhar um último crachá que o tornará num explorador senior.


Na América do Sul, Carl e Russel vivem muitas aventuras, mas principalmente descobrem-se a si mesmos, e ultrapassam os factos da vida que mais os entristecem.


Na minha opinião este não é um filme para crianças mas antes um filme para adultos, sendo que devem estar preparados para a montanha russa emocional que este filme provoca. Se por um lado existem momentos hilariantes, principalmente com o explorador desastrado, por outro existem momentos realmente tristes e profundos, como a morte de Ellie, o facto de várias circunstâncias pequenas na vida nos impedirem sempre de alcançarmos os nossos sonhos, e por fim a forma como todos lidamos com a morte de alguém que amamos, assim como a solidão e o modo como ultrapassamos essa solidão (mais que não seja através de um objecto).


Para mim, a parte mais emocionante no filme é quando é necessário "to let go", aceitar os factos da vida tal como eles são, e deixar de agarrar-nos a algo que nos prende a uma realidade que não é vida.


Tal como já referi este não é um filme que uma criança compreenda, mas tem um cão fofo que fala, por isso se forem assistir ao filme com uma criança é nesse animal que ela se vai focar, e não vai ser preciso sair da sala de cinema e ir às páginas amarelas procurar um pedo-psiquiatra.

domingo, 9 de agosto de 2009

Restaurante Caruso


Situado no Páteo Bagatela, perto da Rua Artilharia 1, o Caruso é um espaçoso restaurante italiano, ideal para jantares de grupos.


Não esperem encontrar o melhor italiano de Lisboa, mas é um local simpático para um jantar com os amigos, com os quais esperamos ter longas conversas e sonoras gargalhadas.


As pizzas são de massa extremamente fina e estaladiça, pelo que, para aqueles que não são grandes adeptos deste tipo de pizzas sugiro as massas.


A sangria é doce e com muitas fruta, mas o vinho não é de grande qualidade. Os gelados valem definitivamente a pena provar!


O preço é razoável, ficando a refeição, em média, em 15 euros por pessoa.


Assim, a grande vantagem do Caruso é o espaço e o local onde se encontra inserido dado que o Páteo Bagatela continua a ser dos melhores espaços de Lisboa.


Se saírem do restaurante após a meia noite levem o telemóvel na mão para poderem ter alguma luz, dado que as luzes exteriores são apagadas e para sair do Páteo para a Artilharia 1 é necessário subir dois lances de escadas.


Avaliação: 6/10 (pela localização)

sábado, 8 de agosto de 2009

Cortefiel


Lembram-se de quando as lojas Cortefiel apenas vendiam roupa cara, de marca e extremamente clássicas?


Apaguem essa lembrança! A Cortefiel mudou e agora vende a sua própria linha a preços acessíveis. A colecção é simpática e tem modelos diferentes para todas as idades.


Pese embora a linha "Weekend" ainda precise de sofrer algumas mudanças (leia-se: actualizações), a linha de roupa para trabalhar é bastante boa.


A Cortefiel tornou-se uma loja de visita obrigatória! Apesar de a Lanidor ser uma loja excelente, a verdade é que os seus preços não são os mais acessíveis, e a sua linha de roupa é cada vez mais vista na rua. E ninguém gosta de ir trabalhar e uma colega ter vestida uma saia igual à nossa. Além do mais, a Lanidor criou um conceito de roupa de tal modo forte (as cores que antes ninguém se atrevia a usar no emprego) que só de olhar para nós as pessoas percebem de que loja nos vestimos. A Cortefiel tem a vantagem de pudermos usar peças ainda não muito vistas na rua. E como poucas pessoas visitam essa loja, ninguém sabe onde compramos a nossa roupa. É perfeito!


Para além do mais, é possível solicitar o Cartão Cortefiel que, tal como o Cartão Lanidor dá pontos que depois se convertem em vales de desconto, bem como épocas de desconto especiais.


Visitem!


Susana.

sábado, 1 de agosto de 2009

Os Pilares da Terra


Avaliação: 8/10
Estive recentemente de férias e, como sempre, aproveito as minhas férias para colocar a leitura em dia.
Estando na praia sem nada para fazer, durante uma semana li, em média, um livro por dia. Escusado referir que não levei para o Algarve assim tantos livros comigo, pelo que acabem por adquirir alguns.
Na minha busca por livros interessantes na feira de Monte Gordo, vi numa tenda Os Pilares da Terra. Várias amigas minhas já leram este livro e elogiaram-no imensamente. Por vezes, quando estamos a conversar sobre um assunto qualquer, por alguma razão recordam-se do livro e falam sobre determinadas passagens do mesmo. Ora, eu já antes tinha pensado que tinha mesmo de ler este livro porque não gostava de me sentir à parte nas conversas, e esta pareceu-me uma excelente oportunidade.
Os Pilares da Terra é um livro, separado em Portugal em dois volumes, escrito pelo autor Ken Follett.
Ken Follett começou a sua carreira enquanto escritor com livros policiais, os quais alcançaram relativo sucesso comercial nos Estados Unidos e em alguns países da Europa.
Contudo, Follett tinha a ambição de escrever um livro num género diferente, e foi com este intuito que escreveu Os Pilares da Terra - uma história que se passa na Idade Média, e se centra na construção de uma catedral.
Sem grande sucesso a princípio, este livro foi publicado pela primeira vez em 1989. No entanto, acabou por ir conquistando os leitores, tendo acabado mesmo por ganhar o estatuto de livro de culto quando as vendas progrediam através da publicidade "boca a boca" (a melhor publicidade que existe!).
Mas falemos da história: Tom, um pedreiro, é casado, pai de dois filhos, um rapaz e uma rapariga, e a sua mulher encontra-se grávida. Pese embora Tom tenha origens humildes, tem igualmente um grande sonho: constuir uma catedral!
Numa época de Inverno difícil e rigoroso, Tom parte com a sua família em busca de trabalho. Durante esse período, a sua mulher dá à luz um rapaz e morre devido a complicações no parto. Tom, sem saber o que fazer, abandona a criança na floresta, a qual acaba por ser encontrada, e posteriormente educada, por monges.
Indo de terra em terra à procura de trabalho, Tom acaba por conhecer todas as restantes personagens principais: o prior com o qual partilha o sonho de construir uma catedral, uma mulher, com quem inicia uma relação intensa, e o seu estranho filho, uma rapariga rica cuja família cai na desgraça. uma família de traidores cujo filho é capaz de tudo para possuir a rapariga que deseja e um bispo corrupto.
Todas as personagens, a dado momento da história, acabam por interagir umas com as outras, e é no meio desta teia de relações que Tom e o prior tentam concretizar o seu sonho.
Pese embora escrito de forma simples, este é um bom livro cuja história nos cativa e envolve.
Só é pena que em Portugal o livro tenha sido publicado em dois volumes, um facto que torna esta leitura "cara" comparativamente a outros livros. Da minha pesquisa, e com bastante infelicidade minha, aferi igualmente que em Portugal não se vende este livro em formato bolso ou em inglês, o que o tornaria mais acessível.
Recomendo a leitura deste livro pela história e porque, mais cedo ou mais tarde, por certo irão ouvir falar deste autor.
Susana.

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Harry Potter e o Principe Misterioso

Avaliação: 6/10



Quote: Do you honestly expected you can just walk up to him and ask for his deepest, darkest secret?



Hoje fui ver o último filme do Harry Potter: Harry Potter e o Príncipe Misterioso.



Antes de mais preciso de confessar algo: eu nunca li os livros do Harry Potter e, muito sinceramente, não sinto necessidade de os ler. De facto, até hoje tenho-me contentado em ver os filmes, pese embora tenha noção de que, deste modo, estou a perder grande parte da história.



Acredito que se os filmes nunca tivessem sido realizados eu teria lido todos os livros desta saga, mas tendo ido ver o primeiro filme antes de ler qualquer livro teve em mim um efeito de satisfação, pelo que não me sinto impelida a ler os livros.



Esclarecido este ponto, vou aqui referir apenas o que filme evoca, de forma pura e simples.



Eu gostei de todos os filmes do Harry Potter e não censurei, de forma alguma, o facto de estes assumirem uma perspectiva cada vez mais escura (afinal de contas sou fã de Tim Burton e Harry Potter nenhum consegue atingir esse nível). Contudo, senti que algo se passou neste último filme... As personagens estão cada vez mais crescidas e, é preciso referi-lo, os actores estão demasiado crescidos para interpretar aquelas personagens (ao ritmo de crescimento deles convinha que as gravações também se realizassem de forma mais rápida, não?).



Neste novo ano lectivo, as personagens começam a ter os seus primeiros namoros, beijos, abraços. Também é o ano no qual as forças malignas escolhem um aluno para os infiltrar dentro do colégio, e no qual Harry Potter descobre uma forma de enfraquecer o mestre das trevas.



A história é boa. Os actores é que não parecem empenhados em actuar nessa mesma história. Surgem demasiados personagens...Num livro é possível dar a devida importância a cada personagem, mas um filmes simplesmente não tem tempo suficiente.



Acredito que Harry Potter e o Príncipe Misterioso seja um excelente livro (e eu nem sequer o li!), mas é apenas um filme razoável.



Esperemos que o próximo livro, que será repartido em dois filmes, seja melhor adaptado para o cinema.



De qualquer modo, para os fãs de Harry Potter, este é um filme que não podem perder, uma vez que é neste que começa a história dos próximos dois filmes.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Monte Gordo


Este Verão, e uma vez que este ano as minhas férias têm de ser mais low-cost, fui passar férias a Monte Gordo.


Devo dizer-vos que as minhas expectativas não eram muito altas. Para mim Algarve sempre foi Vilamoura, Galé. Por isso sempre pensei que Monte Gordo ia ser pior.


Bem...não posso dizer que tenha sido melhor, mas foi diferente. A praia é óptima, bem melhor do que Vilamoura uma vez que se encontra mais limpa e sem VIP's, o que é claramente uma vantagem. Além do mais os acessos são melhores e, pese embora a maior parte dos apartamentos e hotéis sejam mesmo à beira da praia, não há tanto aquela sensação de praia urbana que Vilamoura me deixa sempre.


Ah, as pessoas também são mais simpáticas, talvez por não ser uma zona com tantos turistas estrangeiros e, como tal, são simpáticos no atendimento a turistas portugueses.


Vida nocturna: há pouca, é verdade, e a que existe consiste na sua maioria em cafés de rua. Mas sabem que mais? Já tinha saudades de me sentar numa esplanada e conversar sem música barulhenta, mulheres (cada vez mais miúdas) pouco vestidas mas excessivamente maquilhadas e perfumadas e homens à espera de serem alvo de atenção por parte dessas mulheres. Já tinha saudades de descobrir outras pessoas, conversar com elas e ter acesso a mundos diferentes dos meus.


Monte Gordo acabou por se revelar um bom sítio para descansar e para pensar em tudo aquilo que é necessário mudar na minha vida, em tudo aquilo que tenho de tornar mais simples.


Recomendo.


Susana.

domingo, 12 de julho de 2009

O Espião que Saiu do Frio


Avaliação: 7/10


Por certo que a maior parte de nós já ouviu falar de John Le Carré. Afinal, até mesmo os leitores menos atentos terão tomado conhecimento das obras de Le CArré que foram adaptadas para o cinema: O Alfaiate do Panamá, ou o oscarizado filme O Fiel Jardineiro.

Pois bem, recentemente foi publicada em Portugal a obra "O Espião que Saiu do Frio". Pese embora a sua recente publicação, este foi o terceiro livro (de uma longa lista) que Le Carré escreveu.

Um espião, na época da Guerra Fria, é responsável pelo posto inglês em Berlim. Após vários dos seus agentes secretos serem mortos, este espião cai em desgraça, sendo mesmo preso, e apaixonando-se por uma bibliotecária e comunista pouco convicta da sua ideologia. Mas, no meio de uma vida atribulada, este espião é recrutado por agentes comunistas para, a troco de dinheiro, prestar informações sobre os serviços secretos ingleses e, deste modo, trair o seu país.

Mas nem tudo é o que parece, e é desta forma que o leitor é envolvido numa brilhante história de espionagem.

Neste livro John Le Carrá mantém o seu registo narrativo calmo e ponderado, mas não menos eloquente que qualquer outro modo de escrita no que se refere aos sentimentos das suas personagens, e à forte envolvência que cria no leitor.

sábado, 11 de julho de 2009

Restaurante Rubro


Avaliação: 8/10


Situado no Campo Pequeno, o Rubro é um restaurante de dois andares, com esplanada e um especialidade muito interessante: vinhos.

A comida é muito boa, sendo que recomendo a Tábua de Enchidos Ibéricos e os Ovos Rotos.

Para beber, podem experimentar um dos variadíssimos vinhos que a casa tem para oferecer. Eu especialmente gosto da sangria de vinho tinto, feita com um vinho de óptima qualidade.

Mas se quiserem aproveitar mais a bebida do que a comida, é simples, basta pedirem o jantar Prova de Vinhos, no qual podem degustar os vários vinhos da casa.


Preço médio: 19€. A prova de vinhos ronda os 30€.

Monólogos da Vagina


Avaliação: 7/10


Peça baseada nas entrevistas que Eve Ensler realizou a várias mulheres, de diferentes idades, escrita em 1996.

A peça é a exposição de algumas das respostas obtidas nas referidas entrevistas, nas quais Ensler questionou as mulheres sobre os pormenores mais íntimos das suas vidas, aqueles sobre os quais, por regra, não se fala, tanto por vergonha como pelo facto de as mulheres terem sido educadas no sentido de existirem assuntos proibidos ou indelicados sobre os quais não devemos falar com outras pessoas.

Os Monólogos da Vagina estiveram em encenação do Auditório dos Oceanos, no Casino de Lisboa, interpretados por Guida Maria (um reincidente nesta peça que já havia estado em encenação no passado), Ana Brito e Cunha e São José Correia.

Recomendo esta peça a todas as mulheres que estejam dispostas a ouvir tudo aquilo que nunca ouviram antes, e cujos ouvidos não estejam surdos pela vergonha que a sociedade impôs à natureza feminina.

Nesta peça são garantidos momentos de silêncio, resultado do choque perante testemunhos atrozes, bem como risadas face a observações hilariantes.

No limite, Os Monólogos da Vagina são uma viagem crua à natureza feminina, e não procura, de modo algum, embelezar essa natureza, mas mostrá-la ao Mundo simplesmente como ela é.

Vale a pena ver esta peça mais que não seja pela interpretação das 3 actrizes que só pelas suas falas se expõem mais do que se estivessem nuas em palco. Vale a pena ver pela liberdade e pelo sentimento de aceitação do nosso corpo tal como é com que se sai da sala.

domingo, 5 de julho de 2009

Transformers II: Revenge of the Fallen


Quote: "I send this message so that our past will always be remembered. For in those memories, we live on".


Avaliação: 6/10.


Não sou uma mulher típica. Prefiro os filmes de acção aos romances, os filmes de terror às comédias românticas. Sempre fui assim.

Gostei imenso do primeiro filme Transformers. Gostei da história, gostei das cenas de acção, adorei a escolha de Linkin Park como banda sonora!! (What I've done....I face myself...).

Face a este cenário as minhas expectativas para esta sequela eram elevadas. Demasiado elevadas, reconheço agora. E assim não gostei do Transformers II.

Esta sequela pretende explicar o princípio de tudo, explicar como e quando os Transformers surgiram pela primeira vez no Planeta Terra, bem como o porquê, o que, de certa forma, é conseguido. Digo que de certa forma uma vez que neste filme tudo é explicado abruptamente entre cenas elaboradíssimas de acção. Na realidade, as falas são poucas e, regra geral, sem conteúdo, excepto quando a história assume um registo narrativo e o "plot" é revelado.

Até mesmo o romance entre o Shia LaBeouf e a Magan Fox é insípido, sendo o corpo da Megan Fox mais explorado e estereótipado que nunca.

Em resumo, Transformers II tinha tudo para ser um bom filme, mas não é.


O melhor: as poucas cenas que o Bumblebee aparece, os carros gémeos e Linkin Park novamente como banda sonora.

O pior: as falas entre o Shia LaBeouf e a Megan Fox.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

A ceia dos cardeais

Recentemente esteve em cena a peça A ceia dos cardeais, de Júlio Dantas, no Auditório dos Oceanos, no Casino de Lisboa com o propósito solidário de reverter as receitas de bilheteira para a CRIAMAR.

Esta foi, aliás, a razão pela qual a peça esteve apenas em cena durante dois dias ou, pelo menos, deveria ter estado.

Não há muito mais que vos possa dizer relativamente a esta peça por um motivo bastante básico: não a vi.

Ora, não a tendo visto, neste momento podes estar a perguntar-te por que razão estarei então a dedicar algum do meu tempo a escrever sobre a mesma no meu blog?

Porque talvez as pessoas que dirigem a companhia de teatro não o saibam mas, em média, quem tem uma boa experiência partilha com 3 pessoas, e quem tem uma má experiência partilha com 7. E, neste momento, eu estou a partilhar a minha experiência com todos aqueles que (muito corajosamente e por isso vos agradeço) lêem este blog.

Pois bem. Infelizmente eu fui uma das 16 pessoas que comprou um bilhete para assistir à sessão das 22 horas de Domingo, mas que não vi a peça, tendo sido informada que a Companhia de teatro não actua para um público de 16 pessoas.

Ora começa aqui a parte que não compreendo muito bem. A peça estava em exibição com fins solidários. Cada bilhete custou 10 euros: preço único. Portanto, a CRIAMAR achou que 160 euros numa noite (sejamos realistas, talvez duas horitas, no máximo) era insuficiente e portanto achou preferível não receber esse dinheiro. Porque as pessoas que beneficiam da ajuda da CRIAMAR não precisam de 160 euros, afinal de contas, há limites!...Não me parece que a CRIAMAR tenha tido qualquer palavra a dizer em relação a este assunto.

Se eu tivesse pago para assistir à peça no Teatro, quando o mesmo tem fins lucrativos (mais que não seja diminuir um pouco o dinheiro orçamentado pelo Ministério da Cultura no ano seguinte), eu aceitava que os actores não quisessem actuar para um público de 16 pessoas. Não gostava, mas aceitava. Tratando-se de um evento solidário...não preciso mesmo de dizer mais nada, pois não?

No entanto, não posso deixar de elogiar aqueles que, apesar das dificuldades, executaram o seu trabalho dignamente e de forma eficiente: o pessoal do Casino de Lisboa, que prontamente ajudou a recuperar o dinheiro dos bilhetes e assumiu o custo de quem tinha estacionado o carro no parque de estacionamento do Casino.

Avaliação da peça: 0/10.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

A Crónica dos Imortais




Avaliação: 4/10



A Crónica dos Imortais, escrita por Wolfgang Holhbein (escritor alemão) é composta por 2 volumes: O Abismo e O Vampiro.
A história deste volumes centra-se na vida de Andrej Delãni, um homem com uma esperança média de vida e capacidade de sobrevivência acima do normal.

Na sua busca pelo passado, Andrej acaba por encontrar a sua cidade Natal destruída e a sua população prisioneira da Grande Inquisição. Ora, é na companhia de um jovem de 13 anos com capacidades iguais às suas, e único sobrevivente do massacre perpetuado na cidade, que Andrej tenta resgatar a população feita prisioneira.

No caminho que percorrem, e pelo qual vivem várias aventuras, conhecem outras pessoas iguais a si, e juntos vão desvendando um segredo muito bem guardado e cobiçado pelo célebre principe Vladimir Drácula.

As críticas a estes livros, curiosamente boas, prometiam uma nova versão sobre a origem dos vampiros, bem como momentos de aventura misturado com romance.

Pois bem, a origem dos vampiros não é revelada nestes dois volumes (na Alemanha já são cerca de 10), e de romance existe muito pouco.

Apesar de a história nos apresentar vários personagens, alguns deles fulcrais para o desenvolvimento da acção, a verdade é que o autor não os explora, não lhe concedendo qualquer tipo de profundidade ou interesse. Assim, nem sequer de personagens secundárias se tratam, são praticamente inexistentes.

Nestes 2 livros surge apenas uma personagem feminina, Maria, por quem Andrej se apaixona sem absolutamente razão nenhuma a não ser o facto de Maria ser uma mulher bonita. Maria é uma personagem fantasma (sempre presente na mente de Andrej, mas nunca na história), praticamente sem falas e destituída de qualquer personalidade. Maria é apresentada na história como uma mulher forte e dinâmica mas todas as suas atitudes são as de uma mulher frágil e sem qualquer vestígio de pensamento racional. Diria que o autor desconhece por completo o pensamento feminino ou não foi, simplesmente, capaz de o transpor para o papel.

Deste modo, estes são livros de aventuras (e mesmo neste domínio, fraco) para ler quando não se quer pensar muito.

domingo, 24 de maio de 2009

Tratamento Contorno de Olhos



Localização: SPA no Wellness Center no Estádio da Luz.

Preço: 44,50 €.


Qualidade: Boa.


Hoje resolvi escrever-vos sobre uma experiência diferente: um tratamento facial!


Confesso que não tenho por hábito submeter-me a tratamentos desta natureza. Contudo, após dedicar algum do meu tempo a pensar sobre este assunto, não consegui de facto encontrar nenhuma razão lógica (e, principalmente, relevante) para não o fazer.


Quero dizer...é verdade que estes tratamentos não são baratos (no sentido que a maquiagem é bastante mais barata), mas é igualmente verdade que dispenso imenso dinheiro em roupa e acessórios que utilizo em pouquíssimas ocasiões.

Efectivamente, comecei a reparar nas minhas decisões e no racional por detrás delas, e conclui que não tinha qualquer lógica eu gastar 100 € em roupa e considerar que 60 € numa massagem (que me torna mais bonita e proporciona-me maiores benefícios no médio a longo prazo) é cara.

Assim, resolvi "cortar" no consumo em roupa, e canalizar esse dinheiro para um consumo de diferente natureza (perdoem-me todos aqueles que condenam simplesmente o conceito de consumir e que são grandes defensores da poupança).

E após vos explicar a razão pela qual me submeti a esta experiência, vou abordar o tratamento em si.

O tratamento contorno dos olhos consiste no descongestionamento da zona à volta dos olhos, ou seja, numa limpeza profunda desta zona, numa massagem calmante, exfoliação e máscara refrescante.

O objectivo do tratamento é "relaxar" a pele na zona em apreço e, deste modo, diminuir as horríveis olheiras e retardar o aparecimento de rugas.

Pois bem. Vou revelar-vos o essencial deste tratamento: resulta!

Eu tenho 26 anos e, como tal, não tenho rugas. Deste modo, não posso concluir sobre o efeito do tratamento sobre as mesmas. Mas toda a minha vida tive olheiras. Por mais horas que durma, por mais que descanse, nunca tive a pele por debaixo dos meus olhos da mesma cor que o resto do meu rosto, e esse facto sempre me melindrou um pouco. E foi por essa razão que, de todos os tratamentos faciais disponíveis no mercado, optei pelo tratamento em apreço.

Atenção: não fiquei sem olheiras, mas atenuou bastante. Além que de que fiz apenas um tratamento, pelo que acredito que, submetendo-me a mais, tenha cada vez melhores resultados.

Outro benefício importante é que a massagista que me fez o tratamento (super simpática e que ao longo de todo o tratamento não me tentou vender nada - aleluia!!) ensinou-me tudo aquilo que, face ao meu tipo de pele, eu devo fazer para atenuar as minhas olheiras, bem como o que fazer para melhorar o aspecto da minha pele de uma maneira geral.

Devo alertar-vos que é incrível a quantidade de asneiras que fazemos diariamente com a nossa pele. Eu despendi dinheiro em cremes que não faziam efeito, e hoje compreendo que tal facto devia-se a estar a utilizá-los simplesmente da forma errada, ou por não serem os mais adequados ao meu tipo de pele. Realmente devemos sempre consultar um especialista, por mais credível que possa parecer a nossa amiga que nos recomenda o creme X porque nela resulta maravilhosamente.

Fui fazer este tratamento ao SPA do Wellness Center no Estádio da Luz (Benfica). Este SPA é vantajoso porque encontra-se num local de fácil acesso (indo de carro o Estádio tem parque, indo de transportes fica ao lado do Centro Comercial Colombo), tem bons tratamentos e massagens, e um preço acessível quando comparado com os outros SPA's em Lisboa.

Adicionalmente, todos os meses este SPA tem promoções, ou seja, tratamentos/massagens mais baratas. E, por regra, se comprarmos a revista Happy, o voucher da revista costuma incluir um tratamento/massagem no SPA com um desconto de 25% a 50%. Uma vez que a revista não é muito cara, vale a pena comprar apenas para esse efeito (mesmo não lendo a revista).

Mas, como tudo, este SPA também tem os seus pontos negativos, sendo estes:

(1) Está inserido num ginásio e as salas não são insonorizadas. Significa isto que se ao mesmo tempo que estiver a receber o seu tratamento/massagem estiver a decorrer uma aula de Body Jam, irá ouvir música mexida e gritos ao mesmo tempo que a música Zen da sua sala;

(2) Está inserido num Estádio. Isto pode constituir uma desvantagem porque limita os dias em que recomendo os tratamentos, não marquem nada em dias de jogo de futebol!!! Não só é imensa confusão e barulho, como o acesso ao Estádio torna-se muito mais difícil. Isto é válido para qualquer hora do dia. Acreditem que num dia de jogo às 19h45, às 12h já não se consegue estacionar perto do Estádio e as roulotes com comida e merchandising já se encontram instaladas.

domingo, 17 de maio de 2009

Anjos e Demónios - O filme


Avaliação: 8/10




"Open the doors, and tell the world the truth"


Eu li o livro Anjos e Demónios há alguns anos quando existia a euforia do Código Da Vinci de Dan Brown. E, tal como todas as pessoas que conheço, cometi o engano de ler primeiro o Código Da Vinci, a sequela do livro Anjos e Demónios.


Apesar de reconhecer este engano na cronologia das aventuras do Professor Langdon, não considero que tenha sido um erro. É verdade que gostei do Código Da Vinci, mas o Anjos e Demónios é incomparavelmente melhor. Assim, se eu tivesse lido os livros pela sua ordem cronológica correcta, provavelmente não teria gostado do Código Da Vinci. Foi, portanto, melhor assim.


Mas escrevo aqui primeiramente sobre os livros, quando me propus a escrever sobre o filme, para justificar a minha expectativa perante este último, que confesso não ser elevada por uma simples razão: por regra, sempre que se gosta de um livro, a adaptação cinematográfica do mesmo tende a ficar aquém da visualização por nós imaginada.


No entanto, talvez por as minhas expectativas serem, como já referi, baixas, gostei do filme, sendo que o recomendo a todos aqueles que leram o livro (por favor tenham em consideração que certas adaptações à história são sempre necessárias e, como tal, perdoem-nas), assim como a todos aqueles que não o leram e que, estou convicta, que ficarão com vontade de ler após verem o filme.


Mas afinal, sobre o que incide a história de Anjos e Demónios?


Mais uma vez, sobre a História da Igreja Católica, desta feita mais concretamente sobre a influência dos Illuminati, membros de uma antiga sociedade secreta, homens da Ciência que contestaram os dogmas da religião católica constituindo, deste modo, uma ameaça a eliminar.


Após a reconstituição da "criação da matéria" (denominada anti-matéria, e que na prática recria o Big Bang), um homem é assassinato e parte da criação roubada.


A anti-matéria, material extremamente explosivo capaz de destruir uma cidade inteira, é utilizada como ameaça ao Vaticano logo após a morte do Papa. Adicionalmente, são raptados 4 cardeais, os prefferati, ameaçados de morte simbólica em praça pública antes da explosão da anti-matéria.


E é este o mote para o Professor Robert Langdon (novamente Tom Hanks, novamente uma má escolha para este papel), enquanto simbologista, desvendar o mistério escondido por detrás da própria construção do Vaticano e das pelas obras de arte das Igrejas de Roma, e assim tentar impedir que o Vaticano, e a própria Igreja Católica enquanto instituição, sejam destruídas.


Para esta missão, o Professor Langdon conta com a ajuda de Vittoria Vetra (Ayelet Zurer), cientista que colaborou na criação da anti-matéria, com o camareiro do antigo Papa (Ewan McGregor), com a polícia do Vaticano, a polícia italiana e alguma ajuda (embora sejam mais um obstáculo que ajuda) da Guarda Suíça.


O filme acaba por ganhar contornos de aventura, com alguma acção e uma boa banda sonora adaptada ao tema subjacente ao filme.


Recomendo a visualização de Anjos e Demónios em cinema digital para apreciar a qualidade e beleza das obras primas de Benini que são apresentadas no filme.


Para quem já visitou Roma e o Vaticano, por certo sairá da sala de cinema com vontade de revisitar estes sítios, desta feita com uma mente mais aberta à arte.

domingo, 10 de maio de 2009

Saia curta e consequências


Avaliação: 8/10


Peça que tem como actores principais Luís Gaspar e Claúdia Vieira. O Luís Gaspar, tal como esperava, tem um desempenho brilhante. Já a Claúdia Vieira surpreendeu-me pela positiva. De facto, esta "moranguita" não é má actriz, e pese embora tenha ainda muito que caminhar, principalmente na representação em teatro, pois não é preciso gritar para se fazer ouvir em cima de um palco, ela tem potencial para ir mais longe.


A razão que me levou a ver esta peça foi a promessa de que no final da mesma ficaria a pensar se existe mesmo amor à primeira vista. E de facto a história vai ao encontro do que promete.


A peça começa de forma simples, um homem sentado num banco de jardim vê uma mulher bonita a passar e fica a admirá-la. A mulher, apercebendo-se desse facto, confronta o homem num registo de loucura e exige-lhe algo mais, exige que para além de a desejar, o homem a ame. A partir desse momento a história nasce e começamos a aprender algo mais sobre aquelas duas pessoas, sozinhas, e que de algum modo se encontram (destino?). E será que existe amor à primeira vista? Podemos ser convencionais, conhecer uma pessoa, pesar os pós e os contras e depois decidir se queremos ficar com ele ou não. Ou podemos conhecer uma pessoa, pesar os pós e os contras e encontrar 1000 razões que nos afastem, e ainda assim optar por amar, fazer conscientemente essa escolha.


E é com este registo que a história nos deixa a vontade de derrubar a muralha que erguemos à nossa volta ao fim de anos de defesas frágeis e deixar que alguém descubra a pessoa que tanto cuidado tivemos em esconder.


Recomendo esta peça a todos aqueles que não têm medo que a história os toque de algum modo, que lhes faça recordar algum pormenor que se preferiu esquecer na vida, algo que por medo deixou de se dizer ou fazer, aquela pessoa que se perdeu por nunca ter tido a audácia de nos deixarmos conhecer.

domingo, 3 de maio de 2009

He's just not that into you


Avaliação: 7/10




Quote: "We are all programmed to believe that if a guy acts like a total jerk that means he likes you"


Are you the exception...or the rule?


Comédia romântica, leve, que devemos ver num dia em que nos apeteça sorrir.


A qualidade deste filme reside na magnífica química entre a Ginnifer Goodwill (pouco conhecida, vimo-la em Walk the Line e Mona Lisa Smile) e o Justin Long (de Live Free or Die Hard). Pese embora só o elenco nos atraía ao cinema para ver este filme, todos os restantes grandes nomes de Hollywood presentes perdem o seu brilho perante a dupla já referida, falamos de:

- Scarlett Johansson;

- Bradley Cooper;

- Ben Affleck;

- Jennifer Aniston;

- Jennifer Connelly; e

- Drew Barrymore.


A história é simples: um retrato da vida amorosa de várias personagens e a ilusão feminina, mantida durante séculos, de que os homens que vamos encontrando ao longo da nossa vida estão interessados em nós. Para isso baseamo-nos em pequenos gestos, sinais invisíveis para todos excepto para nós, que continuamos a agarrar-nos a pequenas coisas que na realidade são sem significado. Se ele não nos telefona, se ele não tenta, se ele não nos procura, a resposta é na verdade bastante simples: ele não está interessado! Esta é a regra.


Mas todas as regras têm as suas excepções...


Se apenas te quiseres distrair, este é o filme ideal. A história consegue de facto fazer-nos rir duas ou três vezes ao longo do filme, e o final feliz (claro!) faz-nos sorrir.


O inconveniente: são duas horas de filme...uma comédia romântica não deveria ultrapassar os 90 minutos sob pena de perder a sua leveza.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Knowing - o filme

Este fim de semana vi o filme Knowing.

O filme tem uma história interessante: em 1959, numa escola norte-america, decidem enterrar uma cápsula do tempo, com a promessa de a desenterrar 50 anos mais tarde.

Para quem não conhece este conceito, a cápsula do tempo é uma espécie de urna na qual se incluam mensagens (desenhos, textos) que indicassem como é que as crianças imaginassem o Mundo no futuro.

Em 2009, na mesma escola, quando a cápsula é desenterrada, as várias mensagens contidas na mesma são distribuidas pelos alunos da escola. Ora, a mensagem que é entregue ao filho de John Koestler (personagem interpretada por Nicolas Cage) é bastante estranha, uma vez que a mesma consistem apenas em números.

Intrigado por esta mensagem, John, professor do MIT, decide numa noite decifrar a mensagem escondida nos números (e descobre numa noite - esta é a parte pouco credível que desilude no filme logo no início). A sua descoberta é aterradora, os números correspondem às datas nas quais ocorreram desastres nos últimos 50 anos, e o número de mortes resultantes em cada um desses desastres.

O plot do filme? O facto de algumas datas serem no futuro.

Neste filme temos o desempenho esperado do Nicolas Cage e uma desilusão no desempenho de Rose Byrne. Depois de a ver fantástica na série Damages, ao lado da Glenn Close, estava bastante curiosa quanto à sua capacidade de interpretação num filme de quase duas horas.

Mas a história é interessante. Alerto que o final é deprimente.

Avaliação: 7/10
Link IMDB: http://www.imdb.com/title/tt0448011/

Vale a pena ver pela história original.

sábado, 4 de abril de 2009

Restaurante Tasca do Manel


Restaurante situado na Rua Barroca, n.º 24 no Bairro Alto (é na mesma rua que o conhecido Maria Caxuxa).


Este restaurante serve comida portuguesa, quase sempre os mesmos pratos todos os dias. A comida é razoavelmente boa e os preços acessíveis (um jantar, incluindo couvert, bebida, prato, sobremesa e café, ronda os 20 euros).


Como entrada recomendo as ameijoas à bulhão pato. Ignorando o facto de eu ser doida por esta iguaria, a Tasca do Manel é dos poucos restaurantes em Lisboa que faz umas boas ameijoas com um molho de sabor apurado.


Já para prato principal sugiro a empada de carne de caça, para os fãs de carne, ou os chocos fritos para quem prefira peixe.


Atenção que este restaurante é pequeno, por isso o melhor é reservar mesa. Para o Verão existe um pequena esplanada à porta que apenas recomendo a quem goste de jantar cedo. Para jantares tardios não recomendo face à forte movimentação de pessoas nas ruas do Bairro Alto durante a noite.


O ambiente é bastante agradável e tem bom atendimento às mesas. Pode ser um bom prelúdio antes de uma noite nos bares do Bairro Alto.


Classificação: 5/10.

domingo, 22 de março de 2009

The Spirit


Avaliação: 7/10


Quote: "My city, I can not deny her. My city screams. She is my mother. She is my lover, and I am her spirit".


Desde o momento que em se começou a falar do filme The Spirit que foi criada uma associação clara com Sin City. Razão: Frank Miller.


The Spirit é mais um filme sob a direcção de Frank Miller baseado no graphic novel de Will Eisner, desconhecido do mundo cinematográfico até ao momento.


Este filme apresenta o bom grafismo a que Frank Miller nos habituou, no entanto, não lhe confere nada de novo.


A história? Também já a conhecemos: uma cidade pobre, cheia de criminosos e da qual um heróis com vários problemas e uma mente psicologicamente perturbada emerge.


Contudo, algo neste filme nos surpreende. Por vezes, surge um registo de comicidade infantil no meio de um cenário imprevisível.


Assim sendo, o que torna este filme, pese embora não excelente, bom?


A variedade de actores de qualidade. Frank Miller consegue reunir em 108 minutos de película nomes como: Samuel L. Jackson, com a qualidade esperada; Eva Mendes, sem grande nota; Scarlett Johansson, a demonstrar que apenas nos filmes de Woody Allen consegue ser boa actriz, Sarah Paulson, a salvar a actuação no domínio feminino; e Paz Vega, num registo surpreendente.


Opinião: vale a pena ver no cinema pelo grafismo.