sábado, 1 de agosto de 2009

Os Pilares da Terra


Avaliação: 8/10
Estive recentemente de férias e, como sempre, aproveito as minhas férias para colocar a leitura em dia.
Estando na praia sem nada para fazer, durante uma semana li, em média, um livro por dia. Escusado referir que não levei para o Algarve assim tantos livros comigo, pelo que acabem por adquirir alguns.
Na minha busca por livros interessantes na feira de Monte Gordo, vi numa tenda Os Pilares da Terra. Várias amigas minhas já leram este livro e elogiaram-no imensamente. Por vezes, quando estamos a conversar sobre um assunto qualquer, por alguma razão recordam-se do livro e falam sobre determinadas passagens do mesmo. Ora, eu já antes tinha pensado que tinha mesmo de ler este livro porque não gostava de me sentir à parte nas conversas, e esta pareceu-me uma excelente oportunidade.
Os Pilares da Terra é um livro, separado em Portugal em dois volumes, escrito pelo autor Ken Follett.
Ken Follett começou a sua carreira enquanto escritor com livros policiais, os quais alcançaram relativo sucesso comercial nos Estados Unidos e em alguns países da Europa.
Contudo, Follett tinha a ambição de escrever um livro num género diferente, e foi com este intuito que escreveu Os Pilares da Terra - uma história que se passa na Idade Média, e se centra na construção de uma catedral.
Sem grande sucesso a princípio, este livro foi publicado pela primeira vez em 1989. No entanto, acabou por ir conquistando os leitores, tendo acabado mesmo por ganhar o estatuto de livro de culto quando as vendas progrediam através da publicidade "boca a boca" (a melhor publicidade que existe!).
Mas falemos da história: Tom, um pedreiro, é casado, pai de dois filhos, um rapaz e uma rapariga, e a sua mulher encontra-se grávida. Pese embora Tom tenha origens humildes, tem igualmente um grande sonho: constuir uma catedral!
Numa época de Inverno difícil e rigoroso, Tom parte com a sua família em busca de trabalho. Durante esse período, a sua mulher dá à luz um rapaz e morre devido a complicações no parto. Tom, sem saber o que fazer, abandona a criança na floresta, a qual acaba por ser encontrada, e posteriormente educada, por monges.
Indo de terra em terra à procura de trabalho, Tom acaba por conhecer todas as restantes personagens principais: o prior com o qual partilha o sonho de construir uma catedral, uma mulher, com quem inicia uma relação intensa, e o seu estranho filho, uma rapariga rica cuja família cai na desgraça. uma família de traidores cujo filho é capaz de tudo para possuir a rapariga que deseja e um bispo corrupto.
Todas as personagens, a dado momento da história, acabam por interagir umas com as outras, e é no meio desta teia de relações que Tom e o prior tentam concretizar o seu sonho.
Pese embora escrito de forma simples, este é um bom livro cuja história nos cativa e envolve.
Só é pena que em Portugal o livro tenha sido publicado em dois volumes, um facto que torna esta leitura "cara" comparativamente a outros livros. Da minha pesquisa, e com bastante infelicidade minha, aferi igualmente que em Portugal não se vende este livro em formato bolso ou em inglês, o que o tornaria mais acessível.
Recomendo a leitura deste livro pela história e porque, mais cedo ou mais tarde, por certo irão ouvir falar deste autor.
Susana.

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