domingo, 24 de maio de 2009

Tratamento Contorno de Olhos



Localização: SPA no Wellness Center no Estádio da Luz.

Preço: 44,50 €.


Qualidade: Boa.


Hoje resolvi escrever-vos sobre uma experiência diferente: um tratamento facial!


Confesso que não tenho por hábito submeter-me a tratamentos desta natureza. Contudo, após dedicar algum do meu tempo a pensar sobre este assunto, não consegui de facto encontrar nenhuma razão lógica (e, principalmente, relevante) para não o fazer.


Quero dizer...é verdade que estes tratamentos não são baratos (no sentido que a maquiagem é bastante mais barata), mas é igualmente verdade que dispenso imenso dinheiro em roupa e acessórios que utilizo em pouquíssimas ocasiões.

Efectivamente, comecei a reparar nas minhas decisões e no racional por detrás delas, e conclui que não tinha qualquer lógica eu gastar 100 € em roupa e considerar que 60 € numa massagem (que me torna mais bonita e proporciona-me maiores benefícios no médio a longo prazo) é cara.

Assim, resolvi "cortar" no consumo em roupa, e canalizar esse dinheiro para um consumo de diferente natureza (perdoem-me todos aqueles que condenam simplesmente o conceito de consumir e que são grandes defensores da poupança).

E após vos explicar a razão pela qual me submeti a esta experiência, vou abordar o tratamento em si.

O tratamento contorno dos olhos consiste no descongestionamento da zona à volta dos olhos, ou seja, numa limpeza profunda desta zona, numa massagem calmante, exfoliação e máscara refrescante.

O objectivo do tratamento é "relaxar" a pele na zona em apreço e, deste modo, diminuir as horríveis olheiras e retardar o aparecimento de rugas.

Pois bem. Vou revelar-vos o essencial deste tratamento: resulta!

Eu tenho 26 anos e, como tal, não tenho rugas. Deste modo, não posso concluir sobre o efeito do tratamento sobre as mesmas. Mas toda a minha vida tive olheiras. Por mais horas que durma, por mais que descanse, nunca tive a pele por debaixo dos meus olhos da mesma cor que o resto do meu rosto, e esse facto sempre me melindrou um pouco. E foi por essa razão que, de todos os tratamentos faciais disponíveis no mercado, optei pelo tratamento em apreço.

Atenção: não fiquei sem olheiras, mas atenuou bastante. Além que de que fiz apenas um tratamento, pelo que acredito que, submetendo-me a mais, tenha cada vez melhores resultados.

Outro benefício importante é que a massagista que me fez o tratamento (super simpática e que ao longo de todo o tratamento não me tentou vender nada - aleluia!!) ensinou-me tudo aquilo que, face ao meu tipo de pele, eu devo fazer para atenuar as minhas olheiras, bem como o que fazer para melhorar o aspecto da minha pele de uma maneira geral.

Devo alertar-vos que é incrível a quantidade de asneiras que fazemos diariamente com a nossa pele. Eu despendi dinheiro em cremes que não faziam efeito, e hoje compreendo que tal facto devia-se a estar a utilizá-los simplesmente da forma errada, ou por não serem os mais adequados ao meu tipo de pele. Realmente devemos sempre consultar um especialista, por mais credível que possa parecer a nossa amiga que nos recomenda o creme X porque nela resulta maravilhosamente.

Fui fazer este tratamento ao SPA do Wellness Center no Estádio da Luz (Benfica). Este SPA é vantajoso porque encontra-se num local de fácil acesso (indo de carro o Estádio tem parque, indo de transportes fica ao lado do Centro Comercial Colombo), tem bons tratamentos e massagens, e um preço acessível quando comparado com os outros SPA's em Lisboa.

Adicionalmente, todos os meses este SPA tem promoções, ou seja, tratamentos/massagens mais baratas. E, por regra, se comprarmos a revista Happy, o voucher da revista costuma incluir um tratamento/massagem no SPA com um desconto de 25% a 50%. Uma vez que a revista não é muito cara, vale a pena comprar apenas para esse efeito (mesmo não lendo a revista).

Mas, como tudo, este SPA também tem os seus pontos negativos, sendo estes:

(1) Está inserido num ginásio e as salas não são insonorizadas. Significa isto que se ao mesmo tempo que estiver a receber o seu tratamento/massagem estiver a decorrer uma aula de Body Jam, irá ouvir música mexida e gritos ao mesmo tempo que a música Zen da sua sala;

(2) Está inserido num Estádio. Isto pode constituir uma desvantagem porque limita os dias em que recomendo os tratamentos, não marquem nada em dias de jogo de futebol!!! Não só é imensa confusão e barulho, como o acesso ao Estádio torna-se muito mais difícil. Isto é válido para qualquer hora do dia. Acreditem que num dia de jogo às 19h45, às 12h já não se consegue estacionar perto do Estádio e as roulotes com comida e merchandising já se encontram instaladas.

domingo, 17 de maio de 2009

Anjos e Demónios - O filme


Avaliação: 8/10




"Open the doors, and tell the world the truth"


Eu li o livro Anjos e Demónios há alguns anos quando existia a euforia do Código Da Vinci de Dan Brown. E, tal como todas as pessoas que conheço, cometi o engano de ler primeiro o Código Da Vinci, a sequela do livro Anjos e Demónios.


Apesar de reconhecer este engano na cronologia das aventuras do Professor Langdon, não considero que tenha sido um erro. É verdade que gostei do Código Da Vinci, mas o Anjos e Demónios é incomparavelmente melhor. Assim, se eu tivesse lido os livros pela sua ordem cronológica correcta, provavelmente não teria gostado do Código Da Vinci. Foi, portanto, melhor assim.


Mas escrevo aqui primeiramente sobre os livros, quando me propus a escrever sobre o filme, para justificar a minha expectativa perante este último, que confesso não ser elevada por uma simples razão: por regra, sempre que se gosta de um livro, a adaptação cinematográfica do mesmo tende a ficar aquém da visualização por nós imaginada.


No entanto, talvez por as minhas expectativas serem, como já referi, baixas, gostei do filme, sendo que o recomendo a todos aqueles que leram o livro (por favor tenham em consideração que certas adaptações à história são sempre necessárias e, como tal, perdoem-nas), assim como a todos aqueles que não o leram e que, estou convicta, que ficarão com vontade de ler após verem o filme.


Mas afinal, sobre o que incide a história de Anjos e Demónios?


Mais uma vez, sobre a História da Igreja Católica, desta feita mais concretamente sobre a influência dos Illuminati, membros de uma antiga sociedade secreta, homens da Ciência que contestaram os dogmas da religião católica constituindo, deste modo, uma ameaça a eliminar.


Após a reconstituição da "criação da matéria" (denominada anti-matéria, e que na prática recria o Big Bang), um homem é assassinato e parte da criação roubada.


A anti-matéria, material extremamente explosivo capaz de destruir uma cidade inteira, é utilizada como ameaça ao Vaticano logo após a morte do Papa. Adicionalmente, são raptados 4 cardeais, os prefferati, ameaçados de morte simbólica em praça pública antes da explosão da anti-matéria.


E é este o mote para o Professor Robert Langdon (novamente Tom Hanks, novamente uma má escolha para este papel), enquanto simbologista, desvendar o mistério escondido por detrás da própria construção do Vaticano e das pelas obras de arte das Igrejas de Roma, e assim tentar impedir que o Vaticano, e a própria Igreja Católica enquanto instituição, sejam destruídas.


Para esta missão, o Professor Langdon conta com a ajuda de Vittoria Vetra (Ayelet Zurer), cientista que colaborou na criação da anti-matéria, com o camareiro do antigo Papa (Ewan McGregor), com a polícia do Vaticano, a polícia italiana e alguma ajuda (embora sejam mais um obstáculo que ajuda) da Guarda Suíça.


O filme acaba por ganhar contornos de aventura, com alguma acção e uma boa banda sonora adaptada ao tema subjacente ao filme.


Recomendo a visualização de Anjos e Demónios em cinema digital para apreciar a qualidade e beleza das obras primas de Benini que são apresentadas no filme.


Para quem já visitou Roma e o Vaticano, por certo sairá da sala de cinema com vontade de revisitar estes sítios, desta feita com uma mente mais aberta à arte.

domingo, 10 de maio de 2009

Saia curta e consequências


Avaliação: 8/10


Peça que tem como actores principais Luís Gaspar e Claúdia Vieira. O Luís Gaspar, tal como esperava, tem um desempenho brilhante. Já a Claúdia Vieira surpreendeu-me pela positiva. De facto, esta "moranguita" não é má actriz, e pese embora tenha ainda muito que caminhar, principalmente na representação em teatro, pois não é preciso gritar para se fazer ouvir em cima de um palco, ela tem potencial para ir mais longe.


A razão que me levou a ver esta peça foi a promessa de que no final da mesma ficaria a pensar se existe mesmo amor à primeira vista. E de facto a história vai ao encontro do que promete.


A peça começa de forma simples, um homem sentado num banco de jardim vê uma mulher bonita a passar e fica a admirá-la. A mulher, apercebendo-se desse facto, confronta o homem num registo de loucura e exige-lhe algo mais, exige que para além de a desejar, o homem a ame. A partir desse momento a história nasce e começamos a aprender algo mais sobre aquelas duas pessoas, sozinhas, e que de algum modo se encontram (destino?). E será que existe amor à primeira vista? Podemos ser convencionais, conhecer uma pessoa, pesar os pós e os contras e depois decidir se queremos ficar com ele ou não. Ou podemos conhecer uma pessoa, pesar os pós e os contras e encontrar 1000 razões que nos afastem, e ainda assim optar por amar, fazer conscientemente essa escolha.


E é com este registo que a história nos deixa a vontade de derrubar a muralha que erguemos à nossa volta ao fim de anos de defesas frágeis e deixar que alguém descubra a pessoa que tanto cuidado tivemos em esconder.


Recomendo esta peça a todos aqueles que não têm medo que a história os toque de algum modo, que lhes faça recordar algum pormenor que se preferiu esquecer na vida, algo que por medo deixou de se dizer ou fazer, aquela pessoa que se perdeu por nunca ter tido a audácia de nos deixarmos conhecer.

domingo, 3 de maio de 2009

He's just not that into you


Avaliação: 7/10




Quote: "We are all programmed to believe that if a guy acts like a total jerk that means he likes you"


Are you the exception...or the rule?


Comédia romântica, leve, que devemos ver num dia em que nos apeteça sorrir.


A qualidade deste filme reside na magnífica química entre a Ginnifer Goodwill (pouco conhecida, vimo-la em Walk the Line e Mona Lisa Smile) e o Justin Long (de Live Free or Die Hard). Pese embora só o elenco nos atraía ao cinema para ver este filme, todos os restantes grandes nomes de Hollywood presentes perdem o seu brilho perante a dupla já referida, falamos de:

- Scarlett Johansson;

- Bradley Cooper;

- Ben Affleck;

- Jennifer Aniston;

- Jennifer Connelly; e

- Drew Barrymore.


A história é simples: um retrato da vida amorosa de várias personagens e a ilusão feminina, mantida durante séculos, de que os homens que vamos encontrando ao longo da nossa vida estão interessados em nós. Para isso baseamo-nos em pequenos gestos, sinais invisíveis para todos excepto para nós, que continuamos a agarrar-nos a pequenas coisas que na realidade são sem significado. Se ele não nos telefona, se ele não tenta, se ele não nos procura, a resposta é na verdade bastante simples: ele não está interessado! Esta é a regra.


Mas todas as regras têm as suas excepções...


Se apenas te quiseres distrair, este é o filme ideal. A história consegue de facto fazer-nos rir duas ou três vezes ao longo do filme, e o final feliz (claro!) faz-nos sorrir.


O inconveniente: são duas horas de filme...uma comédia romântica não deveria ultrapassar os 90 minutos sob pena de perder a sua leveza.