sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Ponto de Mira


Avaliação: 6/10


Quote: "Since 9/11, more than 4.500 people have been killed in the rising tide of global terror"


Num destes fins de semana fui ao videoclube alugar um filme que há muito que eu queria ter visto mas que, por variadas razões, nunca tinha visto.


Mas, agora que stou novamente a ganhar controlo sobre a minha vida, e a voltar a ter alguns dos hábitos saudáveis que eu tinha no passado mas que havia perdido, voltei a ir uma vez por semana ao cinema e a assistir a, pelo menos, um filme em casa, por semana (sem influenciar o resto da minha vida social, claro!).


Tinha visto o trailler deste filme no cinema e desde essa altura tinha o desejo de ver este filme.


A história é a seguite: o Presidente dos Estados Unidos vai ter uma aparição pública na praça de Salamanca (que, para quem não saiba, localiza-se em Espanha) no âmbito de uma cimeira mundial contra o terrorismo.


Nesta aparição pública, o Presidente é alvo de um atentado, sendo disparados dois tiros contra ele e existindo uma explosão na praça.


Até aqui, a história não apresenta nenhuma novidade. A verdadeira inovação reside no facto de o realizador optar por contar a história a conta-gotas através da visão de vários personagens (uma jornalista, um segurança, um terrorista, um turista, o Presidente, um polícia).


Esta forma de narração tinha um elevado potencial de proporcionar uma experiência única e uma visão diferente sobre um determinado acontecimento. No entanto tal não aconteceu. Pese embora o realizador tivesse um diamante bruto na sua mão, ao invés de uma lapidação perfeita acabou por cometer um erro atroz.


O filme peca por estar sempre a voltar ao mesmo ponto de partida. As diferentes visões apresentadas deveriam limitar-se a acrescentar algo de novo à última visão demonstrada, mas o realizador optou por contar a mesma história e mostrar as mesmas imagens vezes sem conta até permitir que cada visão acrescentasse um pormenor à história.


Assim, ao fim do terceiro ponto de vista já nos perguntamos quando é que o tormento acaba.


O aspecto positivo é que, de facto, o fim torna-se interessante, pelo que vale mesmo a pena ver a última meia hora de película (quando já não existem flash backs).

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