quinta-feira, 24 de setembro de 2009

The final destination (4)


Avaliação: 4/10


If I am going to die, then I am going to make the most out of every moment I have left.


O facto de eu ter assistido este filme revela, à partida, que eu sou uma mulher perseverante.


Adorei o primeiro Final Destination, a ideia era inovadora, um grupo de jovens que escapa da morte quando um rapaz prevê um acidente. A morte, não contente, persegue os jovens matando-os pela ordem exacta em que deveriam ter morrido no acidente.


Este primeiro filme foi fantástico para o género!


Depois deste veio a sequela, já não tão boa quanto o primeiro filme porque agora já não existia o factor novidade. Depois veio o terceiro, já passados alguns anos, e veio reavivar na memória a lembrança do quão bom era o primeiro filme e quão maus foram os seguintes.


Pois bem, a crise em Hollywood faz destas coisas, e temos hoje o quarto filme em exibição. Mas agora com uma novidade tecnológica fantástica: 3D!!!!


Não se deixem enganar, o 3D não inibe o facto de o filme continuar a explorar a velhinha história do primeiro filme.


Passemos então ao relato da história: um grupo de amigos vai assistir a uma corrida de automóveis. Um deles, Nick (Bobby Campo) prevê um acidente e a morte de todos os que assistem à corrida. Num ataque de pânico consegue tirar os amigos e mais uns quantos da plataforma em que se encontram. Posteriormente, celebrando a vida como se tivessem sido abençoados com uma segunda oportunidade na vida, descobrem que a morte se encontra a persegui-los um a um, pela ordem que deveriam ter morrido no acidente.


Ora bem, vale a pena ir ver este filme ao cinema pelo 3D mas, se quiserem esperar, parece-me que de futuro todos os filmes serão em 3D.


Numa época em que a pirataria está ao alcance de qualquer um, os grandes produtores e distribuidores finalmente perceberam que a solução não passa por um combate feroz à pirataria, mas antes para tornar o cinema numa experiência, evitando deste modo que ir ao cinema seja meramente ir a uma sala na qual é dada permissão à audiência que veja um filme em contrapartida de um pagamento.


Eu sou contra a pirataria, pois acredito que todos têm o direito de ver o seu trabalho remunerado, mas quando a qualidade dos cinemas (e dos filmes) descia sem existir qualquer preocupação das produtoras (pois as pessoas continuavam a ir ao cinema), creio que a pirataria acabou por assumir um papel de veículo de revolta de todos aqueles que gostam de bom cinema e que não estavam dispostos a pagar pelo mau. Deste modo, foi uma forma de as produtoras serem obrigadas a "ouvir" o que o público tinha a dizer, e agora sim, estão empenhados em satisfazer os seus clientes.


Esperemos que dure ;)

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